Voltei a usar meus inseparáveis óculos, companheiros há mais de 14 anos. Já perdi as contas de quantos tive, mas me recordo de como me livrei de cada um deles, sempre vítimas de algum “incidente”. Lembro-me de um que foi o meu preferido, peguei-o na ótica levei para o médico verificar e depois de tudo ok coloquei-o, não nos olhos o que seria natural, mas pendurado na gola da camisa. Ao chegar em casa onde estavam? Certamente em algum lugar entre o consultório e o caminho exaustivo que fiz até chegar em casa.Talvez por isso tenha sido o meu preferido, não tive tempo de começar a odiá-lo.
Se tem algo que odeio mais que usar óculos e ter que escolhe-lo, não tem situação mais desagradável que sentar em uma ótica e ficar ali na frente do vendedor colocando e tirando os mil modelos a disposição, quando você termina de “experimentar” o último já não lembra de nenhum outro. Acho que óculos é tão pessoal, deveria ter cabines especiais como os provadores das lojas para experimentá-los, é constrangedor ficar ali em um canto na frente de um espelho tentando decidir qual te deixa “melhorzinha”.
Chega um período que começo a me adaptar a este acessório indesejado, e aí ele vira mais um de meus membros, se torna imperceptível a ponto de esquecê-lo de tirar no banho ou para dormir por exemplo.
Se tem algo que odeio mais que usar óculos e ter que escolhe-lo, não tem situação mais desagradável que sentar em uma ótica e ficar ali na frente do vendedor colocando e tirando os mil modelos a disposição, quando você termina de “experimentar” o último já não lembra de nenhum outro. Acho que óculos é tão pessoal, deveria ter cabines especiais como os provadores das lojas para experimentá-los, é constrangedor ficar ali em um canto na frente de um espelho tentando decidir qual te deixa “melhorzinha”.
Chega um período que começo a me adaptar a este acessório indesejado, e aí ele vira mais um de meus membros, se torna imperceptível a ponto de esquecê-lo de tirar no banho ou para dormir por exemplo.
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