Dez a matéria “Sem Descendentes” que saiu no Caderno Equilíbrio da Folha de S. Paulo. Fala sobre casais que optaram por não ter filhos, o que pela minha percepção tem sido muito comum.
Claro que me identifiquei com o assunto principalmente quando se trata da questão do preconceito em relação a está opção. Casada há apenas dois anos, infinitas vezes escuto filosofias do tipo:
- “E o bebê? Quando vem? Já está na hora”.
- “No fundo você quer ter filho, afinal é mulher. Isto (não desejar a maternidade) não existe, toda mulher quer ser mãe”. (Como se eu precisasse me enganar e enganar alguém sobre minhas opções...affffff).
- “Casal sem filho não é feliz, o casamento acaba”.
- “Na verdade você tem algum problema para engravidar e não quer falar”. (Os mais “sinceros’ falam o que muitos pensam).Confesso que não dou trela, mas irrita as pessoas acharem que tenho que dar satisfação sobre minhas opções.
Graças a Deus, o Dumore compartilha da mesma opinião, afinal não fomos metendo os pés pelas mãos e subindo ao altar movidos pela empolgação. Tivemos muito tempo para nos conhecermos e esclarecermos nossas posições diante de assuntos relevantes da vida para ter certeza de que daria certo nosso casamento.
Ainda não decidimos “abrir’ mão dos rebentos, mas uma coisa é certa, pelos próximos anos um “piá’ não consta em nossos planos. Nos casamos jovens para que pudéssemos compartilhar nossos sonhos e projetos, é obvio que ao longo dos capítulos conquistas e sonhos serão descartados e outros adicionados , e filhos podem acontecer. O fato é que hoje não me sinto preparada para uma criança. Não tenho estrutura psicológica para tal e confesso sem medo que vivo uma fase “egoísta” e que não quero abrir mão da liberdade que tenho de chegar em casa e me jogar na cama sem responsabilidade, dos sonhos profissionais e do casamento maravilhoso com noites românticas, viagens a dois e de tantas outras coisas que me faz tão bem. Sei que mesmo me prevenindo a maternidade pode bater em minha porta a qualquer momento, se assim Deus desejar. Acredito também que este for o plano Dele para minha vida ele me moldará e me fará compreender e aceitar a situação.
Infelizmente há mulheres que não têm a menor “vocação” para a maternidade e se aventuram na empreitada por que o marido deseja, a família e os amigos cobram, pois na sociedade ainda hoje há muito preconceito. Não casar, não ser mãe é sinal de que há algum problema, mulheres solteiras ou sem filhos são vistas como pessoas condenadas a infelicidade. O resultado são mães infelizes, que não falam, mas que perceptivelmente culpam os filhos por seus “fracassos” e sonhos perdidos. Mães que gritam o tempo inteiro, que não têm autoridade, que deixam as responsabilidades para os avós ou tios, que não impõe limite.
Por tanto “queridos’ que me rodeiam, não fiquem na expectativa pois pelo menos nos próximos anos ninguém será tio, avô, avó, primo. Aliás agradeço aqui publicamente meus pais, que nunca me fizeram nenhum tipo de cobrança neste sentido, pelo contrário, acham que estamos muito bem e felizes assim e que filhos são totalmente dispensáveis em nossa relação... ter pais ‘antigos”+ “antenados” não tem preço...rsrsrs.
Claro que me identifiquei com o assunto principalmente quando se trata da questão do preconceito em relação a está opção. Casada há apenas dois anos, infinitas vezes escuto filosofias do tipo:
- “E o bebê? Quando vem? Já está na hora”.
- “No fundo você quer ter filho, afinal é mulher. Isto (não desejar a maternidade) não existe, toda mulher quer ser mãe”. (Como se eu precisasse me enganar e enganar alguém sobre minhas opções...affffff).
- “Casal sem filho não é feliz, o casamento acaba”.
- “Na verdade você tem algum problema para engravidar e não quer falar”. (Os mais “sinceros’ falam o que muitos pensam).Confesso que não dou trela, mas irrita as pessoas acharem que tenho que dar satisfação sobre minhas opções.
Graças a Deus, o Dumore compartilha da mesma opinião, afinal não fomos metendo os pés pelas mãos e subindo ao altar movidos pela empolgação. Tivemos muito tempo para nos conhecermos e esclarecermos nossas posições diante de assuntos relevantes da vida para ter certeza de que daria certo nosso casamento.
Ainda não decidimos “abrir’ mão dos rebentos, mas uma coisa é certa, pelos próximos anos um “piá’ não consta em nossos planos. Nos casamos jovens para que pudéssemos compartilhar nossos sonhos e projetos, é obvio que ao longo dos capítulos conquistas e sonhos serão descartados e outros adicionados , e filhos podem acontecer. O fato é que hoje não me sinto preparada para uma criança. Não tenho estrutura psicológica para tal e confesso sem medo que vivo uma fase “egoísta” e que não quero abrir mão da liberdade que tenho de chegar em casa e me jogar na cama sem responsabilidade, dos sonhos profissionais e do casamento maravilhoso com noites românticas, viagens a dois e de tantas outras coisas que me faz tão bem. Sei que mesmo me prevenindo a maternidade pode bater em minha porta a qualquer momento, se assim Deus desejar. Acredito também que este for o plano Dele para minha vida ele me moldará e me fará compreender e aceitar a situação.
Infelizmente há mulheres que não têm a menor “vocação” para a maternidade e se aventuram na empreitada por que o marido deseja, a família e os amigos cobram, pois na sociedade ainda hoje há muito preconceito. Não casar, não ser mãe é sinal de que há algum problema, mulheres solteiras ou sem filhos são vistas como pessoas condenadas a infelicidade. O resultado são mães infelizes, que não falam, mas que perceptivelmente culpam os filhos por seus “fracassos” e sonhos perdidos. Mães que gritam o tempo inteiro, que não têm autoridade, que deixam as responsabilidades para os avós ou tios, que não impõe limite.
Por tanto “queridos’ que me rodeiam, não fiquem na expectativa pois pelo menos nos próximos anos ninguém será tio, avô, avó, primo. Aliás agradeço aqui publicamente meus pais, que nunca me fizeram nenhum tipo de cobrança neste sentido, pelo contrário, acham que estamos muito bem e felizes assim e que filhos são totalmente dispensáveis em nossa relação... ter pais ‘antigos”+ “antenados” não tem preço...rsrsrs.
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