Vale a pena... e como vale!

“A melhor forma (de exercitar a memória) é lendo. A leitura envolve memória visual, verbal, relação como o contexto, tudo isso processado em milissegundos. Quando lemos, fazemos um scanner do universo inteiro que o cérebro conhece. Não há nenhuma outra atividade cerebral que chegue perto disso. Fazer palavras cruzadas, por exemplo, ajuda, mas ler ajuda muito mais. A prova disso é que as pessoas que mais lêem, que são os professores e os atores, são os que têm melhor memória. Quando eles têm doença de Alzheimer, a têm mais tardiamente, e, na fase inicial, de forma mais leve”. (Folha de S.Paulo – Equilíbrio 29/05/2008)

*Ivan Izquierdo – Neurocientista Coordenador do Centro Médico de Memória da PUC-RS

O assunto já não é novidade para quem aprecia um bom livro. É perceptível a capacidade de memorização de quem tem como hobby à leitura, aliás se passamos um tempo displicente com este hábito muitas vezes por falta de tempo, conseguimos notar que a “cuca” não funciona bem.
Mas, se você é um daqueles que passam a quilômetros de uma livraria, acho que está na hora de reconsiderar seja ao menos para ter uma velhice mais lúcida. Não acha?